sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Recomeçar.

Não importa aonde você parou, em que momento da vida você cansou... O que importa é que sempre é possível recomeçar.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo... É renovar as esperanças na vida e o mais importante, acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos.
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.
Pois é, agora é a hora de reiniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo. Que tal um novo emprego? Um corte de cabelo arrojado, diferente? Um novo curso? Ou aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa... Olha quanto desafio, quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando...
Está se sentindo sozinho? Besteira! Tem tanta gente que você afastou com seu “período de isolamento”... Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para chegar perto de você. Quando nos trancamos na tristeza, nem nós nos suportamos, ficamos horríveis! O mau-humor vai corroendo nosso fígado, até a boca fica amarga!
Recomeçar... Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar? Alto? Então vá alto, sonhe alto, queira o melhor do melhor, queira coisas boas para a vida... Pensando assim trazemos para nós aquilo que desejamos. Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos. Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental. Jogue fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes. Fotos, peças de roupas, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens e toda aquela tranqueira que guardamos, quando nos julgamos apaixonados... Jogue tudo fora, mas principalmente, esvazie seu coração! Fique pronto para a vida, para um novo amor...
Lembre-se, somos apaixonáveis... Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes, afinal de contas, nós somos o “amor”.

“Porque sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura.”

Carlos Drummond De Andrade. )

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sei que abandonei o blog por um tempo, mas entre tantos motivos, talvez o principal seja a falta do que falar. Falta de sentimentos ou sentimentos demais. Faltam palavras para descrever tudo que anda acontecendo por aqui, tudo que não está acontecendo também... Falta sorrisos sinceros, sinceridade então, amizades verdadeiras e a pura verdade de todos. Falta tudo, até você.
Não há o que fazer. Chega ao fim mais um ano em que nada pôde acontecer como eu queria. Dois anos não é brincadeira, mas nem todos sabem disso.
Não têm como explicar, só sentir; e eu sinto demais.
Sinto coisas demais por você, e sinto muito por você não sentir também.

sábado, 16 de outubro de 2010

Eu parei para imaginar como as coisas seriam se estivessem dando certo, e sabe o que apareceu na minha mente? Nada...
Não consigo imaginar um futuro diferente do que está acontecendo - como se eu estivesse gostando de estar sempre pensando que nada está e dá certo para mim e/ou para nós. E estou com medo de estar me acostumando com tudo isso...
Me acostumando e aceitando a ideia de não ter você, de viver escrevendo para o nada como as coisas dão errado para mim... De viver esperando algo acontecer, no fundo sabendo que não vai, mas ainda assim insistir em ter esperança... Me acostumando a aceitar que não existe um futuro melhor...
E estar aqui esperando, sempre, e ainda acreditando que nada é em vão.

sábado, 9 de outubro de 2010

- Tudo bem?
O que está fazendo aí sentada... Sozinha?
- Tudo, tudo bem... Ah, nada demais.
Só esperando quem nunca vai chegar.
...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Eu me pergunto porque está tão difícil acabar isso. Leio e paro na metade. Cicatriza, eu abro o livro e recomeço a história. Eu já cansei de ir alto demais e cair, sonhar demais e acordar. Já cansei de esperar, já cansei dessa história.
Mas, talvez eu ainda goste dele, ainda goste de algumas sensações que me traz, dos sorrisos que me dá e os que tira de mim; sem contar a respiração. Mesmo que também tire muitas lágrimas, e ainda que eu desista na metade da história por não aguentar, gosto de tê-lo por perto; e você sabe, eu sempre recomeço e isso nunca tem fim.

Acho que preciso de um livro novo.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sei que não posso voltar, preciso ir em frente.
Dá medo andar sozinha nessa escuridão, mas eu preciso encontrar a saída.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sei que não tem jeito mas vou tentando mesmo assim; e carregando a dor de ver o que nem começou, próximo de ter um fim. Estamos longe, longe, muito longe pra tocar o céu. Mas um dia virá, que nós dois seremos, um dia virá!
Todos já sabem o que sinto por você, só você não vê. Basta ouvir sua voz para o meu corpo estremecer... 
Sei que esperando eu vou te convencer, a vir até a minha boca e ver o que pode acontecer.
Estamos longe, longe, muito longe pra tocar o céu.
Mas um dia virá, que nós dois seremos, um dia virá!
Um dia virá.


(Um dia, Reação em Cadeia)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Eu sei o quanto já escrevi sobre esquecer, desistir e tentar seguir. Porém, é um pouco mais difícil do que o planejado... Pois é, não está dando certo, as coisas não estão funcionando como antes. Ainda consigo manter um leve sorriso e piadinhas sem graça, mas é difícil encarar as coisas.
O mais estranho, é que ainda me faz bem te ver sorrir. Por mais que não me faça bem no minuto seguinte, é confortante e encantador.
Queria poder - mais uma vez - lhe falar sobre e sei que não será possível - não de novo. Sei que a possibilidade de nos encontrarmos para conversar, é igual a probabilidade do sol não nascer amanhã. Dramática, não?! Mas, o que se pode fazer nessa situação toda? Nada... (?!) Eu sei lá.

Mas aquele momento me trouxe uma certeza...
É difícil explicar, mas ao sentir aquele sorriso foi como se o mundo pudesse acabar e eu estaria feliz.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quando uma das duas partes sofre - e cansa de sofrer - é preciso desistir.
Por mais que machuque, machuca menos do que continuar esperando o que não vai acontecer.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mudanças.

Algumas noites sem dormir, mesmo que às vezes sejam em vão por você perder pensando em coisas ridículas e que não deveriam estar passando na sua cabeça, nas outras vezes, realmente valem a pena.
Pois é, algumas dessas noites fizeram-me pensar. Pensar em mim. É isso mesmo, pensei sobre mim, por mim, para mim.
E fizeram-me colocar algumas coisas no lugar de onde jamais deveriam ter saído. Algumas, mesmo que sejam impossíveis de removê-las ou apagá-las, deixei de lado. E outras, tirei do fundo do baú, para de uma vez por todas realizar.
É necessário abrir mão de algumas coisas para conseguir outras, e eu fiz cada escolha minimamente calculada – mesmo que seja inútil qualquer equação para alcançar a tal felicidade – para me sentir melhor. E, aos poucos estou colocando-as em prática...
Cada escolha tem sua consequência e eu sabia bem disso ao escolher. E escolhi.
Algumas coisas são tão simples, que ainda me questiono, como não dara o devido valor àquilo. Algumas são mais complicadas, mas isso só irá me fazer querer ainda mais. Coisas que eu sempre quis alcançar, fazer, falar. Hoje nada será um empecilho. Eu vou correr atrás. E mesmo que ninguém dê o mesmo valor que eu dou a tudo isso, mesmo que não respeitem, não entendam tudo isso, eu vou fazer. Alguns podem até me questionar, mas eu dou explicação necessária a cada um, do modo que mereça.


Pois bem... As pessoas têm o direito de mudar, quando sentem que é preciso e que tudo será para melhor, não têm?! Têm.
Eu acredito. E antes que fosse tarde, eu resolvi mudar.
Não são necessárias muitas palavras.
"Mudanças" já explica muita coisa.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pareciam que as coisas iriam mudar. Ele acabou com ela uma semana depois de eu ter falado para ele o que estava acontecendo comigo. Quando eu soube, não cabia em mim o sorriso que carregava no rosto. Engano. É, engano. Eles voltaram. Eu não sabia como as coisas estavam andando, ninguém se manifestou - uma coisa óbvia, mas que eu, idiota, estava esperando acontecer. Só soube quando fui vê-lo, e de repente ele chegou... Com ela. Isso não mudaria muita coisa, se ela não estivesse de braço dado a ele.
Aquilo foi tão, tão horrível. Foi como se uma bomba explodisse diante de mim e eu não tinha o que fazer. Dei meia volta e fui para o outro lado da sala. Eu tive de me segurar muito, as lágrimas estavam começando a ficar incontroláveis. Eles estavam bem, e sorrindo, e ele me olhava como se eu também deveria estar. Estávamos no mesmo ambiente, na mesma sala, tive que sair dali, fui lá para fora. Precisava respirar, respirar muito fundo. Não estava me importando se isso ficaria muito claro ou não, eu só estava querendo correr para bem longe, desaparecer, ser invisível por alguns momentos, para poder desabar e chorar, sem que ninguém visse.
Mas era impossível, estava rodeada por amigas, por eles.
Sentia como se estivesse no lugar errado, ou pelo menos estava ali na hora errada. E eu não podia sair dali de repente, tive que aguentar por mais uma hora toda aquela situação; uma hora que pareceu a eternidade mais difícil de suportar. Depois dessa hora, eu só queria ir para casa, deitar e desabafar com o teto, lágrimas que não deveriam estar saindo, coisas que eu não deveria estar sentindo. Não mesmo.
Eu me perguntei muito sobre o que eu estava esperando. E me perguntei muito, o que ele, depois de me falar que não havia paixão entre eles, estava fazendo com ele mesmo. E talvez, comigo também.
Como algumas pessoas se contentam em viver sem sentimentos?
Que eu saiba, afinidades não são sentimentos; não para um relacionamento como aquele. Ou sim; é difícil acreditar que uma pessoa como ela pudesse ter algum sentimento pelos outros, que não fosse desprezo, por achar que todos à volta dela estariam com inveja por ela dançar ballet tão bem.
Desculpa, mas minha vida não é assim, ballet é sua cara, minha cara é a música, um violão e um acústico, simplesmente. Coisa que você não gosta. Mas sabe, você deveria, pois seria uma afinidade a mais para contar entre vocês, e como só tens isso deve fazer muita diferença.
Talvez eu esteja com muita inveja dela para conseguir escrever isso tudo sobre a mesma, ou talvez eu só esteja desejando, com todas as forças do destino, que você se dê muito bem com seu ballet, e saia da minha vida logo.
E no fim, eu nem sei aonde queria chegar. Eu só precisava contar para alguém o que eu estava sentindo naquele momento, e que guardei até hoje. Coisas que são difíceis de relatar, sentimentos tão difíceis de compreender e que machucam ao serem revividos.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Inúmeras vezes paro em frente ao computador com sua foto aberta.
Vem-me tanta coisa para escrever, falar, que até mesmo eu desconheço tal força.
Sentimentos tão vivos dentro de mim, que precisam se manter escondidos, omissos.
É tão difícil suportar, e você nem sabe, ou talvez, nem se importe com tudo isso.

E por tantas e tantas vezes em que paro aqui e não consigo livrar uma palavra se quer de mim;
Por tantas vezes em que paro aqui e me vejo sem saber o que fazer;
Por tantas e tantas vezes em que paro aqui e não vejo saída para mim;
Por tantas e tantas outras vezes em que paro aqui e sem querer me pego com lágrimas transbordando sob meus olhos;
Por todas as vezes em que te vejo, tendo que engolir os sentimentos que transparecem através do meu sorriso;
Por todas as vezes em que preciso desviar o olhar por não poder lhe mostrar o quanto é difícil te ver, só te ver;
Por todas as vezes em que guardei o que eu queria;
Por todas as vezes em que tive de fingir estar feliz para não demonstrar tal derrota;
Por todas as vezes em que engoli o choro ao te ver de mãos dadas com ela, sorrindo com ela ou simplesmente com ela;
Por todas as vezes em que eu me mantive - e ainda mantenho-me - forte;
Por todas essas e tantas outras vezes, eu me questiono, 
será que vale a pena esperar mais?



Eu acredito que sim - ou só quero acreditar.
Mas talvez seja por isso que, apesar de tudo, eu ainda me esforço por um sorriso teu. Mesmo que ele nunca seja meu. 
Eu continuo a esperar...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Para escrever, é preciso inspiração.
Bem, você é minha inspiração secreta, ou nem tão secreta assim, mas isso pouco importa... Importa-me você, apenas.
Você, você, você, você, você... É impossível parar de pensar! E isso me cansa, me machuca, me faz perder a noção do que é certo fazer, perder a noção do que eu não posso e não devo fazer. Se tivesse seguido meus instintos, já teria jogado tudo para trás, e estaria contigo agora. Ou não. Mas ao menos, nesse instante, você não estaria com mais ninguém, aposto.

Porém, se te ver "feliz", é te ver de longe, com ela, é assim que vai ser. Eu faria isso, se é assim que você - mesmo sabendo e confessando-me que não há sentimento - quer viver, temporariamente.
Só não ligue se vez em quando eu cometer alguns deslizes, eles são quase incontroláveis perto de ti, e eu já não estou afim de ser forte e guardar, qualquer que seja o problema que o mesmo irá causar.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Ela queria garantir que tudo está bem. Que, após o tal "choque", aos poucos a dor aliviaria com uma cicatriz. Mas quando tudo parece estar aliviando, a próxima semana chega, e é preciso encarar tudo de novo.
Ela queria tanto não precisar sorrir uma mentira, falar forçadamente... Queria tanto não precisar encarar a próxima semana, a próxima terça, a próxima hora do dia.
Ou da noite, que chega sempre para mostrar o quão inevitável esse sentimentalismo idiota é. E essa hora, é tão ruim quanto a do dia.
Ali, trancada nos próprios pensamentos, por mais que tente segurar, as lágrimas se libertam. Ela tenta secá-las rapidamente, mentindo pra si mesma o quanto suporta tudo isso, o quanto é forte, tentando de todas as maneiras fazer-se acreditar nisso. E por segundos, ela acredita, que no dia seguinte, irá acordar, lembrando desse terrível pesadelo...
Mas isso nunca acaba, ela nunca acorda. E por vezes, quando realmente percebe que isso não é um pesadelo, um desespero invade... Lágrimas, canções ou palavras não são o suficiente para acalmá-la, aliviá-la. Perde o rumo, o sentido. Não sabe o que fazer da própria vida.
Só sabe esperar, em todas essas noites de desespero, que o dia seguinte seja diferente...
Mas nunca é. E assim, em uma monotonia desesperadora - que é o que se tornou os seus dias, e noites -, ela tenta seguir. Tenta.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Que eu me lembre, nada tão forte havia me deixado assim; sem saber o que fazer, diante de tantas opções.