quarta-feira, 30 de junho de 2010

Inúmeras vezes paro em frente ao computador com sua foto aberta.
Vem-me tanta coisa para escrever, falar, que até mesmo eu desconheço tal força.
Sentimentos tão vivos dentro de mim, que precisam se manter escondidos, omissos.
É tão difícil suportar, e você nem sabe, ou talvez, nem se importe com tudo isso.

E por tantas e tantas vezes em que paro aqui e não consigo livrar uma palavra se quer de mim;
Por tantas vezes em que paro aqui e me vejo sem saber o que fazer;
Por tantas e tantas vezes em que paro aqui e não vejo saída para mim;
Por tantas e tantas outras vezes em que paro aqui e sem querer me pego com lágrimas transbordando sob meus olhos;
Por todas as vezes em que te vejo, tendo que engolir os sentimentos que transparecem através do meu sorriso;
Por todas as vezes em que preciso desviar o olhar por não poder lhe mostrar o quanto é difícil te ver, só te ver;
Por todas as vezes em que guardei o que eu queria;
Por todas as vezes em que tive de fingir estar feliz para não demonstrar tal derrota;
Por todas as vezes em que engoli o choro ao te ver de mãos dadas com ela, sorrindo com ela ou simplesmente com ela;
Por todas as vezes em que eu me mantive - e ainda mantenho-me - forte;
Por todas essas e tantas outras vezes, eu me questiono, 
será que vale a pena esperar mais?



Eu acredito que sim - ou só quero acreditar.
Mas talvez seja por isso que, apesar de tudo, eu ainda me esforço por um sorriso teu. Mesmo que ele nunca seja meu. 
Eu continuo a esperar...

Um comentário:

  1. A criança-destino sempre nos reserva surpresas. Deixe que as águas corram... E se surpreenda. Não que isso faça sentido, mas é tudo o que posso lhe dizer...
    Boa tarde.

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