sexta-feira, 4 de março de 2011

Sem entender.

Preguiça até para respirar.
Vontade de fugir e correr,
para poder nos teus braços descansar.
Vontade de responder àquele sorriso
que nem meu é.
Vontade de pedir para acordar;
o pra sempre, sempre acaba e não quero esperar.
Quero poder dizer as coisas estranhas que ando pensando,
sabendo que vai rir, talvez sorrir,
sentindo e escondendo o mesmo que eu.
Sem querer se entregar,
vai viver a vida à fugir,
daquele sentimento que eu fiz despertar!
Negue pelo resto da vida,
que pelo resto da vida aqui estarei;
mas não tente me enganar,
sei o que sentes e por isso vou lutar.
Lutar sozinha por algo que deveria ser recíproco,
simples e fácil de sentir, ser e ter,
mesmo sem entender.

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